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futebol

 

Kleberson não descarta possibilidade de deixar o Flamengo

Vaiado pela torcida, volante não se considera em má fase. Sobre possível negociação, é enfático: 'Tem de ser bem conversado'

Por Rodrigo BenchimolRio de Janeiro

Kléberson, coletiva FlamengoKleberson não está chateado com as vaias
(Foto: Rodrigo Benchimol / Globoesporte.com)

As constantes vaias da torcida e a irregularidade dentro de campo não abalam Kleberson. Depois de ter seu nome envolvido na mal-sucedida tentativa de troca por Gilberto Silva, o volante concedeu entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira, em que afirmou viver um bom momento na carreira. Reafirmando seu carinho pelo Flamengo, o volante não descartou uma transferência. Desde que ela seja feita de maneira mais organizada.

Com contrato até 2012, Kleberson sabe que pode ser envolvido em alguma negociação para que o Flamengo consiga reforçar o elenco. Mas para sair, ele quer que as situações sejam mais bem conversadas antes de serem divulgadas, como aconteceu recentemente. Por isso, ele enterrou qualquer possibilidade de ir para o Panathinaikos.

- Foi noticiada uma coisa que não aconteceu. Não foi uma coisa concreta. Foi iniciada uma conversa sobre o assunto, mas nada de concreto. Cheguei a conversar com Gilberto Silva e ele não sabia da situação. Só me disse que havia falado com o Zico... Depois de tudo que aconteceu, a conversa foi encerrada. Talvez (a negociação) poderia até ter chegado a um final – disse o volante.

Kleberson não descarta a possibilidade de ser negociado.

- Tenho contrato por mais dois anos, estou feliz aqui, adaptado... Mas sei o que pode acontecer, sei da situação clube, que está procurando jogadores... O que for bom para o Flamengo e para mim tem de ser bem conversado.

Vaiado pela torcida constantemente nesta temporada, Kleberson admitiu timidamente que ainda precisa melhorar seu rendimento. Deu alguns motivos para explicar a irregularidade. Mas foi mais enfático ao garantir que vive uma boa fase na carreira.

- Sou um profissional muito bem realizado, conquistei títulos importantes, vou para o jogo sempre dando o máximo de mim... Mas tem de haver compreensão do entrosamento entre os jogadores, fiquei um tempo sem jogar... O torcedor tem direito de cobrar, mas não vão ser as vaias que vão me deixar chateado. Só fico triste porque tenho familiares que vão aos jogos e acabam escutando o que não gostariam. Mas estamos trabalhando para chegar ao ideal. Quando isso acontecer, a torcida vai estar do meu lado. Tenho de trabalhar para passar por cima disso – analisou.

Na avaliação do jogador, pelas circunstãncias, 2010 tem sido um ano bom.

- Voltei de uma contusão (luxação no ombro) após três meses, tinha o objetivo de disputar a Copa do Mundo, fui para lá, participei do grupo... Estou voltando ao Flamengo, procurando o ideal ainda, mas vivo um momento muito bom da minha carreira.

Renato diz que jogo mais marcante foi a eliminação na Libertadores 2007

Na ocasião, contra o Defensor, do Uruguai, meia fez dois gols na vitória rubro-negra por 2 a 0, no Maracanã. Resultado não foi suficiente

Por Fred Huber e Rodrigo BenchimolRio de Janeiro

  Apesar de não ser atacante, Renato Abreu marcou sua primeira passagem no Flamengo com gols. Em 128 partidas, ele deixou sua marca 46 vezes. Em 2005 e 2006, ele foi o maior artilheiro da equipe no ano. Em sua apresentação, quarta-feira, na Gávea, o camisa 11 disse que dois gols foram especiais para ele, apesar de ter sido em uma partida que marcou a eliminação do time na Libertadores de 2007 (relembre no vídeo ao lado).

Na ocasião, o Fla venceu o Defensor por 2 a 0, mas não foi suficiente, já que havia sido batido por 3 a 0 no jogo de ida, no Uruguai.

- São muitos gols, né? Muitos tiveram uma importância grande. Teve em 2005, quando o time estava quase caindo, depois em 2006, na Copa do Brasil, mas o jogo que mais me marcou foi um que não passamos de fase, contra o Defensor, no Maracanã, quando fiz dois gols. O time mostrou empenho, e a torcida soube reconhecer - disse o meia.

Renato contou que sua característica de ser polivalente não mudou nestes anos afastado da Gávea. Outra coisa que ele garante que não mudou foi a garra em campo.

- Nos Emirados, eu fazia função de meio de campo, meio volante, meio lateral, meio tudo... fazia um pouco de cada. Não sei se meu jeito mudou, mas a vontade é a mesma.

A tendência é que ele faça dupla na criação com Petkovic. E ele está ansioso para começar a trabalhar com o sérvio. Renato lembrou também que o Fla está bem servido nas bolas paradas.

- O Pet é um grande jogador. Não conheço como pessoa, mas tem um talento grande, cabeça boa... Agora é esperar para trabalhar com ele para ver como vai ser. Temos bons batedores de falta, isso é bom. Quem estiver no melhor dia, cobra.